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sábado, 22 de dezembro de 2012


"Era uma vez um cara que queria ser, vejamos…médico? Não, eu quero ser médico, todo mundo vai pensar que sou eu. Juiz. Era uma vez um cara que queria ser Juiz. Ele era alto e não, baixo. Eu sou alto. Não, deixa pra lá, não importa sua altura nem suas outras características físicas. Ele só queria ser Juiz. Ele era um pega-ninguém não. Eu de novo. Ele tinha namorada. Ou um namorado? Essa galera sempre faz pressão pro lado homo. Ele tinha uma namorada e um amante. Lá se vai do Kama…
Mas, hum, ele queria ser juiz mas não conseguia. Ou conseguia, mas não queria. O que tinha no começo? Sim, ele queria, e podia, mas não sabia se conseguia. Aí ele fez o teste. E a namorada não. Ele não tinha dinheiro pro teste, e sua namorada o pagou. Presente de natal coisa nenhuma, estamos no natal, tem que ser meio atemporal. Presente. E ele começou a estudar, a estudar muito. Ele estudava durante dezessszzez16 horas todo dia. Com isso, seu namoro com sua namorada começou a afundar. A piorar. A ficar ruim. Um belo dia, ele resolveu surpreendê-la. Fazer-lhe uma surpresa. Saiu de casa e, em plenas 4 da tarde, entrou na casa dela. Casa-casa? Ele foi pra casa dela e entrou de uma vez só. Não, primeiro pôs o braço, depois o pé esquerdo. Sua cabeça chegou duas semanas depois pelo correio. De modo que, viu umas roupas pelo chão. Roupas que não eram dela. Não, roupas que ele nunca vira nela. Roupas estranhas. Masculinas. Não, feminina. Kama… Eu sei que no quarto ele viu 2 pessoas. E a arma? Droga, esqueci a arma!
Quando ele começou a estudar, seu namoro ficou ruim e ele começou a desconfiar da namorada. É isso! Ele tinha servido o exército e, portanto, tinha porte de arma. Um trezoitão. Um dia ele quis visitá-la, mas ela ficou de nhenhenhe e ele disse que ia voltar pros estudos, mas ele foi até a casa dela e as flores? Ele tava com raiva, esse corno desgraçado? Ih…
Aí a estúpida da namorada chifreira deixou a porta destrancada e não! Ele tinha a chave, é muito perigoso. Onde é perigoso? Canto algum, é uma cidade fictícia, poderia ser até em outro planeta. Idiota, acorda, se é em outro planeta, o que é porta? O que é chave? Alô Hebert Richards? Que Richards, imbecil? Herbert Richers.
Eles estavam lá. Na cama. Jogando baralho. Dominó. Pôquer. Strip-Pôquer. Que tal pólo aquático? O cara puxou o gatilho, mirou na têmpora…Dela. Não, dele. Do outro. Da outra. Todo mundo morreu. Fim
Em resumo: Tinha um panaca fracassado, com um namoro fracassado, que tinha sido mulherzinha no exército e agora queria dar uma de garotão como juiz que levou um par de chifres de uma estúpida mulher hermafrodita que deixou a porta destrancada porque as flores dele chegaram pelo correio 2 semanas depois junto com sua cabeça. No velório compareceram Herbert Richards, amigo íntimo da família; Herbert Richers, pra narrar o enterro; Herbert Vianna, pra cantar durante o cortejo. O panaca defunto se chamava Herbert e o lado homem de sua estúpida namorada também. O dono da padaria era Herbert e o carro que levou os caixões era o Herbie, diminutivo de Herbert que deram pra aquele fusquinha maldito que tinha vida própria. Fim da história."

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