As músicas que você me manda acabam sendo as mais perfeitas... Mesmo eu já conhecendo-as.
É como, enquanto toca a canção... Em um milésimo de segundo eu possa me teletransportar para perto de você.
Suas palavras, parece que eu posso ouvir você falando-as em cada batida da música.
Você podia parar com essa mania de me mandar músicas lindas que me fazem apenas viajar sem ao menos sair do lugar.
Não pense que eu não gosto... Eu amo e esse é o problema.
Eu e essa mania idiota de ter medo de tudo aquilo que consegue me fazer bem. Medo de sumir, de você partir...

“Eu queria te contar que agora não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi nossos filmes milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias… Eu estou aprendendo a tocar violão. E a primeira música que toquei foi aquela música que era uma espécie de hino pra nós dois. Ela é tão linda… E sim, ela continua sendo muito nossa e lembrando demais você. Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim. Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.”

Caio Fernando Abreu

Quando a gente tá se apaixonando, a gente esquece. A gente esquece que precisa de outras pessoas além do nosso “amorzinho” e tem gente que fica completamente babaca. A gente esquece do passado, de tudo que errou antigamente, de tudo que era pra dar certo mas foi pro brejo, do quanto já sofreu por se apaixonar. O lado egoísta aparece… Você se isola do mundo e se aproxima de uma pessoa só. E quem é que não fica iludindo, achando que é pra sempre? Fazendo planos de casar, morar junto num apartamentinho bagunçado e ter um cachorro com nome esquisito. A gente fica meloso, pé no saco, chato mesmo. Dá quase vontade de vomitar em quem vê de fora. A gente vira corajoso, também. Acha que tudo pode se tiver o outro do lado, tá disposto pra qualquer parada, mas ambos sabemos que isso se prova mentira quando as coisas sérias começam a chegar. Porque logo a realidade vem. Ela sempre vem.

Com o tempo aprendi que as pessoas não são sempre verdadeiras. Que muitos "eu te amo" não são reais. Pessoas te usam. A não acreditar no "pra sempre". Não confiar em qualquer um quer disser "confie em mim". Gostar do silêncio, pois não existe mentiras nele... Apenas o silêncio.

Quem sou eu pra dizer que sei oque é o amor?
Eu, que já me enganei tantas vezes e que só queria alguém que valesse o "eu te amo" falado.
Logo eu que sempre tive medo de me entregar estou aqui em uma constante luta entre o coração e a razão... O obvio!
Pessoas dizem "segue o teu coração!"... mas ele consegue ser tão bobo e diz "vai, liga... Diga que ama".
A razão, sempre tão certa e incerta... Confusa!
Sobra o medo de errar.

Quando você acorda pro mundo... Abre os olhos e vê que oque você pensava que valia a pena não vale, percebe que a pessoa em que você mais acreditou por um curto perído de tempo foi a que mais mentiu pra você ai chega na conclusão que... Querendo ou não, os cachorros e as crianças são os melhores amigos do mundo.
Todos mentem e você quer acreditar que ninguém mente.
Seria facil né? Ninguém ia mentir, ninguém ia te trair... Todos se amariam pela eternidade.

Eu posso não amar mais? Obrigada.